Alumínio:     Diversos artigos científicos sugerem que os compostos de alumínio são absorvidos e causam alterações nos receptores de estrogênio, portanto tem ação disruptora endócrina. Outro problema é que este metal pode se acumular na glândula mamária e interferir seletivamente nas propriedades biológicas das células epiteliais da mama, promovendo assim uma cascata de alterações as quais levariam à transformação maligna.

 

Ácido bórico: O ácido bórico e o borato de sódio são produtos químicos que desregulam os hormônios e prejudicam o sistema reprodutor masculino. Tanto a União Europeia quanto o Canadá restringem esses ingredientes em produtos corporais feitos para crianças menores de três anos e exigem que os cosméticos que contenham essas substâncias sejam rotulados como não apropriados para pele danificada. 

 

BHA: O (BHA) é um antioxidante sintético que é usado como conservante. Ele é considerado,  “razoavelmente previsto para ser um carcinógeno humano”. Pode causar despigmentação da pele. Em estudos com animais, o BHA produz danos ao fígado, e interfere no desenvolvimento normal do sistema reprodutivo e nos níveis de hormônios da tireoide. A União Europeia o considera perigoso em fragrâncias. 

 

Compostos de Vitamina A: (palmitato de retinol, acetato de retinol, retinol): A vitamina A é um nutriente essencial, mas não necessariamente seguro para uso na pele. Estudos mostram que, quando aplicados na pele exposta ao sol, esses compostos podem aumentar a sensibilidade. Além disso, a luz solar decompõe a vitamina A para produzir radicais livres tóxicos que podem danificar o DNA e acelerar lesões de pele e tumores. Esses ingredientes são amplamente utilizados em protetores solares, loções para a pele, produtos para os lábios e maquiagem tradicionais. O site do EWG,  recomenda aos consumidores que evitem deixar na pele e nos lábios produtos com vitamina A.

 

Corantes Artificiais: Não usamos corantes artificiais na BOTANIC LAB. Em alguns de nossos produtos utilizamos ingredientes de origem vegetal, como clorofila ou Pitaya para lhes dar cor e alegria.

 

Ftalatos: Um número crescente de estudos indica que os ftalatos danificam o sistema reprodutor masculino. As mulheres grávidas devem evitar esmaltes contendo dibutilftalato. Produtos com “fragrância” podem conter ftalatos. (ver fragrâncias)

 

Formaldeído: Um conservante potente considerado um carcinógeno humano conhecido pela Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (Iarc, em inglês). O formaldeído também é neurotóxico e nocivo para o desenvolvimento fetal. 

 

Fragrâncias sintéticas: As fragrâncias sintéticas podem conter disruptores hormonais e estão entre os cinco principais alérgenos do mundo. Conselho da Botanic Lab: sempre que possível compre cosméticos sem perfume ou fique atento à fonte da fragrância. Em alguns dos produtos da Botanic Lab os cheiros são naturais, vindos de óleos essenciais e extratos botânicos.

 

Ingredientes de origem animal: A BOTANIC LAB é radicalmente contra o sofrimento animal e acredita que reduzir a demanda de lanolina, cera de abelha, substituindo esses ativos por ceras vegetais  sustentáveis, como a carnaúba e a candelia, é garantir o bem-estar animal e o fornecimento ético de ingredientes. Atente-se às bulas dos cosméticos porque várias substâncias de origem animal podem ser encontradas nas fórmulas e, na maioria das vezes, não são claramente rotuladas como tal. Uma maneira de não ser enganada é procurar sempre o selo vegano em seus cosméticos. 

 

Liberadores de Formol: São muitos ingredientes que liberam o formol nos produtos: Bronopol, DMDM ​​hidantoína, Diazolidinil uréia, Imidzaolidinil uréia e Quaternium-15 são alguns deles. Essas substâncias são conservantes cosméticos que retardam a liberação do formaldeído para segurar o crescimento de bactérias nos produtos. Só que o formaldeído é um conhecido carcinógeno humano e o formaldeído que eles geram podem desencadear reações alérgicas na pele. 

 

MEA/ DEA /TEA: Estes ingredientes podem vir contaminados com nitrosaminas, substâncias potencialmente cancerígenas. 

 

Metilisotiazolinona: Metilisotiazolinona, metilcloroisotiazolinona e benzisotiazolinona são conservantes bastante usados ​​em conjunto em produtos de higiene pessoal. No entanto, figuram na lista dos ativos mais irritantes, sensibilizantes e causadores de alergia de contato. Estudos de laboratório em células cerebrais de mamíferos sugerem que a metilisotiazolinona pode ser neurotóxica.

 

Nanopartículas: As nanopartículas de óxido de zinco e dióxido de titânio podem estar entre os ingredientes ativos de protetores solares. Evite sprays e produtos de beleza em pó contendo essas nanopartículas que podem penetrar nos pulmões e entrar na corrente sanguínea. Muitas outras nanopartículas receberam pouquíssimos testes, mas penetram facilmente na pele e contaminam o corpo. Os fabricantes de cosméticos não são obrigados a divulgar a presença de nanopartículas nos produtos. Então procure sempre o “Non nano” nas embalagens.


 

Oxibenzona: Agente protetor solar e absorvedor de luz ultravioleta. Estudos em humanos mostram que a oxibenzona tem sido associada à irritação, sensibilização e alergias. Estudos em células e animais de laboratório indicam que a oxibenzona e seus metabólitos podem interferir no sistema hormonal.

 

Parabenos: Especificamente propil-, isopropil-, butil- e isobutil-parabenos são conservantes que imitam o estrogênio e são amplamente utilizados em cosméticos. De acordo com o Comitê Científico de Produtos de Consumo da Comissão Europeia (CCSC), os parabenos de cadeia mais longa, como propil e butil parabeno e suas contrapartes ramificadas, isopropil e isobutil parabenos, podem interferir no sistema endócrino e causar distúrbios reprodutivos e de desenvolvimento.

 

PEGs:     (PEGs/Ceteareth/Compostos de polietileno) Uma família de agentes condicionadores e de limpeza que têm muitos nomes. Esses produtos químicos sintéticos são frequentemente contaminados com 1,4-dioxano, considerado um provável carcinógeno humano e que penetra facilmente na pele. 

 

Petrolatum ou óleo mineral: Pode causar dermatite de contato e muitas vezes está contaminado com impurezas causadoras de câncer. São um subproduto do refino de petróleo bruto. Estudos sugerem que a exposição a estes agentes está associada ao câncer. Com base nisso, a União Europeia classifica o petrolato como cancerígeno e restringe o seu uso em cosméticos.  Para começar, ele não possui qualquer valor nutritivo, não é absorvido pela pele e também não promove hidratação de fato: apenas lubrifica a derme superficialmente, evita a perda de água e dá a falsa sensação de hidratação, mais nada.

Por ser inerte e não se dissolver em água ou álcool, o óleo mineral se acumula na pele e nos cabelos. A médio e longo prazo, esse acúmulo faz o rosto perder o viço, os cabelos ficarem pesados, sem balanço e dificulta a absorção de outras substâncias.

A Botanic Lab usa óleos vegetais, como o Pracaxi, Coco, Manteiga de Karité nos produtos por entender que são melhores para a saúde dos clientes e também para reduzir o consumo de óleos de fontes não renováveis.

 

Resorcina: Ingrediente muito comum em produtos de coloração capilar. Ele é um irritante para a pele, tóxico para o sistema imunológico e é frequentemente a causa da alergia à tintura de cabelo. Estudos com animais demonstraram que o resorcinol pode interromper a função normal da tireoide. 


Silicones:   O uso consistente de silicones pode levar ao acúmulo deles na pele, causando vários problemas de pele. Como geralmente são usados ​​para tornar seu produto à prova d'água, eles são difíceis de lavar. Você pode precisar de um produto mais forte para se livrar deles, levando ao ressecamento da pele.

Eles podem bloquear o benefício de outros produtos - Como o silicone forma uma camada na pele, ele pode atuar como uma barreira para que seus outros produtos penetrem na pele. Isso pode reduzir os benefícios de outros produtos. Além disso, podem reter sujeira, impurezas, sebo, poeira e detritos na pele e podem obstruir o processo natural de transpiração e causar acne e fungos.  Os silicones quando usados em cosméticos podem impedir que umidade adicional entre em sua pele, tornando-a seca e desidratada. A pele desidratada e danificada pode ser um convite para rugas, linhas finas e outros sinais de envelhecimento.



 

Sulfatos (SLS ou SLES): O SLS é uma substância com poder de limpeza forte e com grande potencial de irritar a pele. Produz uma espuma mais abundante, cremosa e luxuosa do que o Laureth Sulfate de sódio que, por ser mais suave, é mais usado hoje em dia. É o chamado "irritante primário", um ingrediente que irrita a pele de uma vez só, sem a necessidade de uma sensibilização prévia.

 

Tolueno: É um solvente petroquímico volátil, utilizado como diluente de tinta, presente principalmente nos esmaltes convencionais. É neurotóxico, muito irritante e prejudica a respiração e pode causar náuseas quando inalado. A exposição de uma grávida a vapores de tolueno durante a gestação pode prejudicar o desenvolvimento fetal. Em estudos epidemiológicos em humanos e em animais, o tolueno tem sido associado à toxicidade para o sistema imunológico. 

 

Triclosan e Triclocarban: Agentes antimicrobianos comuns em sabonete líquido (triclosan), sabonete em barra (triclocarban) ou desodorantes. São muito tóxicos para o meio aquático. Frequentemente encontrados como contaminantes em pessoas devido ao uso generalizado de produtos de limpeza. O triclosan interrompe a função da tireóide e dos hormônios reprodutivos. Além de tudo, seu uso excessivo pode causar resistência bacteriana.

 

Microplásticos:   Os microplásticos podem ser encontrados nos produtos de diversas maneiras. Seus materiais incluem o polietileno, polipropileno, polietileno tereflatato, polimetilmetacrilato, politetrafluoroetileno e nylon. Uma das maneiras mais conhecidas de se encontrar microplástico nos cosméticos são as microesferas plásticas, que são usadas como partículas esfoliantes e são tão nocivas para o meio ambiente que já foram banidas de diversos países.  Porém existem inúmeros diferentes ingredientes microplásticos em cosméticos que têm diferentes funções, por exemplo, formação de filme, agente espessante ou regulador de viscosidade. A indústria de cosméticos usa ingredientes microplásticos porque eles enchem os produtos a um custo baixo. Em alguns casos, até 90% de um produto cosmético pode ser composto por ingredientes microplásticos.  Como são derivados de petróleo e não são biodegradáveis. Essas substâncias  trazem prejuízo aos animais, mares e rios, pois é impossível filtrá-las nas estações de tratamentos de esgotos, portanto o material vai direto para as águas, poluindo tanto os rios e mares quanto a água que você bebe. Essas substâncias entram na cadeia alimentar e são acumuladas nos organismos